O tufão Kalmaegi ameaça causar estragos nas Filipinas, levando a autoridades a ordenarem a evacuação de pelo menos 7000 pessoas , face ao risco de inundações, chuvas intensas e ondas de até 3 metros de altura , segundo comunicados e reportagens locais.
Medidas de proteção e evacuações
Regiões costeiras das ilhas mais vulneráveis à passagem da tempestade estão sob alerta máximo.
As autoridades orientaram que populações em áreas baixas e propensas a inundações sejam deslocadas para zonas mais seguras e prepararam abrigos provisórios para os afetados.
Escolas e repartições públicas em áreas de possível impacto foram fechadas preventivamente, a fim de minimizar riscos à população civil.
Ameaças previsíveis
As previsões meteorológicas apontam para precipitações intensas que poderão provocar cheias repentinas e deslizamentos de terra, sobretudo em zonas montanhosas ou com solos saturados.
A combinação de chuva forte, vento e mar agitado agrava o risco para comunidades costeiras.
Adicionalmente, prevê-se que ondas de até 3 metros impactem regiões litorais, o que pode causar inundações costeiras e danos em infraestruturas marítimas.
Experiências anteriores e contexto climático
Este tufão surge num país acostumado a fenómenos tropicais intensos. Em 2008, um tufão de mesmo nome — Kalmaegi — resultou em fortes chuvas, danos agrícolas e queda de infraestruturas nas regiões norte das Filipinas.
Especialistas climatológicos apontam que o aquecimento global tende a intensificar a frequência e a severidade de tufões na bacia do Pacífico Ocidental, tornando mais provável que os ciclones tropicais provoquem efeitos mais extremos em terras habitadas.
Cenário e desafios à resposta
Embora as evacuações tenham começado em tempo útil nas zonas mais vulneráveis, o desafio logístico permanece grande: estradas bloqueadas pelas chuvas, falta de comunicação em áreas isoladas e a necessidade de garantir alimentos, água e assistência médica para as pessoas deslocadas.
As próximas horas serão decisivas para determinar o impacto humano e material da passagem de Kalmaegi.
Organismos de emergência e agências meteorológicas acompanham o avanço da tempestade com atenção e alertas atualizados serão comunicados oficialmente conforme a evolução do fenómeno.
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